quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Encerramento da fic? Sim ou não?

Olá!
Sei que já não postamos na fic há mais de 4 meses. Mas com as ferias de verão não conseguimos escrever nada e falo por todas.Como sabem somos três a escrever esta fic.
Depois de a escola ter começado reunimos-nos para ver qual era seria o destino da fic. A Catarina, que estava encarregue das personagens Catarina, Fernando Torres e Káká, decidiu abandonar o projecto que começou com um trabalho feito por mim ( Tânia). Com isto eu e a Joana vimos-nos encarregues com mais personagens para além das nossas. O que criou uma grande confusão pois já tínhamos várias coisas escritas pela Catarina que nem sabíamos do que se tratava.
Com isto tudo eu e a Joana começamos a ter ideias para outra fic com as ideias mais organizadas que esta. Sabemos que vamos com o projecto da outra fic em frente. Mas agora a nossa questão é se vocês querem que continuemos com esta fic e criemos a outra e sendo assim postaremos com menos regularidade em ambas ou encerramos esta e criamos apenas a outra. A nossa decisão está nas vossas mãos. Será com base nos vossos comentários que decidiremos encerra-la ou não. Peço que colaborem connosco!
Bjs Tânia


domingo, 10 de junho de 2012

7º Capítulo

 

 

Tânia e Cesc estavam no sofá já bastante envolvidos.

Cesc – Aqui já não somos apanhados. – Sorriu e continuaram a envolver-se até que tocam à campainha.

Tânia – Podem não nos apanhar mas somos interrompidos.

Cesc – Só vou ver quem é, mas olha que hoje não me escapas. – Beijou-a. – E vai andando para o quarto que eu já lá vou ter. – e foi abrir a porta. – David, o que fazes aqui? Não era suposto estares com o Joana?

David – Sim, devia. Mas ela contou-me uma coisa e eu simplesmente não consegui ficar ali a olhar para ela. – Disse isso caindo-lhe uma lágrima pela face. – Posso ficar cá a dormir.

Cesc – Claro que podes. Entra.

David – Desculpa estar a incomodar. A Tânia está cá a dormir, certo?

Cesc – Está.

David – Não lhe digas que eu estou aqui, por favor.

Cesc – Ok, eu não lhe digo mas sabes como ela é vai acabar por descobrir, o que alias não é muito difícil visto que ela esta aqui.

David – Eu sei mas eu depois vou me embora.

Cesc – Tu é que sabes mas não devias primeiro ir falar com a Joana?

David – Não quero nem me apetece neste momento.

Cesc – Sabes onde estão as coisas portanto põe-te à vontade. Eu vou ter com a Tânia, antes que ela decida sair do quarto e depois vá ver-te.

Cesc vai ter com Tânia ao quarto e vê que esta está a ver TV.

Tânia – Até que enfim. Quem era?

Cesc – Eram os jeovás. – Mentiu.

Tânia – A esta hora? Muito estranho.

Cesc – Pois e se continua-se-mos a que estávamos a fazer na sala. – e começou a beija-la e acabaram por se envolver.

De manhã, Cesc acorda e vê que Tânia ainda está a dormir e então levanta-se e foi ver se David precisava de alguma coisa. Bateu á porta do quarto onde estava David deitado a pensar no que a Joana lhe tinha contado.

Cesc – Posso?

David – Claro. A Tânia ainda está a dormir?

Cesc – Está mas agora conta-me melhor o que se passou ontem.

David – Não há nada para contar, simplesmente ela traiu-me.

Cesc – Não vamos exagerar.

David – Vamos sim, quer dizer eu não ando a beijar outras raparigas. E não vamos falar mais nisso. Também queria-te pedir um favor.

Cesc – Diz.

David – Podes ir buscar as minhas malas a casa dela?

Cesc – Posso mas não queres ir tu?

David – Não, agora preciso de tempo para pensar.

Cesc – Ok, então vou-me vestir e depois vou buscar as malas.

David - Obrigado

***

A Joana acorda com um barulho vindo da cozinha, ela vira-se de repente e vê a Catarina a cozinhar no fogão enquanto o Fernando tem os seus braços à volta da cintura dela enquanto, ao mesmo tempo, beijava o seu pescoço. Mas a Catarina ao ouvir barulho vira-se.

Catarina: Bom dia, Joana. Estás melhor?

Joana: Um bocado. Ele não apareceu, pois não?

Catarina: Não. Desculpa, Joana.

Joana: A culpa não é tua, é minha.

Catarina: Olha, temos pequeno-almoço, se quiseres?

Joana: Pode ser.

Eles sentam-se todos à mesa, comem e vão conversando tentando evitar o assunto do David, até ao Fernando se levantar e dar-lhe um apaixonado beijo.

Fernando: Eu tenho de ir, o voo é daqui nada. Sempre vens a Londres, na próxima semana?

Catarina: Sim, tenho uma conferência no “British Museum”. Podes esperar cinco minutos, assim eu posso sair contigo? Eu só tenho de me vestir.

Fernando: Okay. Eu espero, a não ser que queiras ajuda para te vestir. – Ele diz com um sorriso maroto.

A Catarina ri-se e dirige-se para o quarto, mas antes ainda se vira para a Joana.

Catarina: Joana, eu livrei-me das coisas no teu quarto, okay?

Joana: Obrigada.

Um pouco depois ela volta, e eles vão se embora.

Joana: Adeus, Fernando. Até mais logo.

Fernando e Catarina: Adeus, Joana.

Eles saíram os dois pela porta fora com os braços interlaçados. E a Joana vai para o quarto dela onde se senta e tenta concentrar-se em trabalhar para tirar o David da cabeça. Mas quando ela ouve o som da campainha, ela corre para a porta e o Cesc está do outro lado.

Joana: Hey! A Tânia não está, eu pensava que ela estava em tua casa.

Cesc: Ela está. Não é por isso que eu estou aqui. O David apareceu lá por casa, ontem à noite.

Joana: Oh...

Cesc: Ele pediu-me se lhe podia vir buscar as malas dele.

Joana: Tu tens de o convencer em deixar ver-me. Eu amo-o, tu sabes disso? E eu preciso de lhe relembrar isso,

Cesc: Joana, ele não te quer ver neste momento.

Joana: Oh. Tu tens de me ajudar, eu tenho de o ver antes de ele se ir embora.

Cesc: Eu tento falar com ele. Mas hoje deixa o só espairecer.

Joana: Oh. Okay. Ele ainda vai embora amanhã, certo?

Cesc: Sim, eu ligo-te, quando for a melhor altura para tu ires lá. Mas tens de perceber que tu magoaste-o mesmo muito.

Joana: Tu perdoarias a Tânia se ela te traísse?

Cesc: Não sei. Eu amo-a. Por isso, eu acho que eu acabaria por a perdoar. Mas é difícil. Depende sinceramente muito de ti e dele e do que vocês querem.

Joana: Eu quero-o de volta. – Ela diz a chorar.

Cesc: Okay. Eu acredito que ele também te quer de volta, só tens de dar tempo ao tempo. Eu tenho mesmo de voltar, só perciso da malas.

Joana: Okay e obrigada por tudo. E acho que a malas estão no quaro.

Cesc: Okay. Eu vou buscá-las.

Ele vai buscá-las, e depois volta já a carregar as malas.

Cesc: Já as tenho. Vou andando.

Joana: Oh. Okay. Espera aí . Podes só lhe dizer que eu amo e que não significou nada.

Cesc: Okay. Mas vai parecer estranho e um bocado gay.

Joana: Não sejas estúpido. Mas obrigada. E cuida dele por favor. Eu passo por lá amanhã. Adeus.

Cesc: Adeus, Joana.

E ele sai porta fora, deixando a Joana à espera que o dia de amanhã chegasse.

***

Tânia acorda e repara que Cesc já não está ao pé dela, o que acha estranho. Quando sai do quarto ouve o chuveiro e calculou que fosse Cesc e então abriu a porta e deparou-se com David nu.

Tânia – David? O que é que estás aqui a fazer. – Enquanto isso David tapa-se.

David – Eu sei o que estás a pensar que eu devia estar com a Joana mas ela… - Tânia interrompe-o.

Tânia – Não estás em condições para dizer qualquer coisa que seja portanto veste-te e depois falamos. – E fechou a porta.

Enquanto Tânia esperava pelo David, tomou o pequeno-almoço e pouco tempo depois aparece Cesc.

Cesc – Amor, já acordada? – Disse beijando-a.

Tânia – Sim. Olha não tens nada para me contar?

Cesc – Que eu saiba não.

Tânia – Ai não! Tens a certeza?

Cesc – Mas porque essa conversa agora?

Tânia – Vou ser directa, o que é que o David está cá a fazer em casa?

Cesc ia responder mas David aparece e responde por ele.

David – Eu posso responder a isso. É que ontem depois do jantar ela contou-me que curtiu com um homem.

Tânia – O quê? Ela contou-te que curtiu com o Beckham?

David – Espera lá, ela curtiu com o Beckham?!

Tânia – UPS! Falei demais.

David sai de rompante sem deixar Tânia ou Cesc falar.

Cesc – Fizeste porcaria.

Tânia – Opa , eu cá sabia que ela não lhe tinha dito o nome dele.

Cesc – Ok mas agora vamos falar de outra coisa. – Puxando Tânia para ele e beijou-a intensamente mas Tânia pára.

Tânia – Vou tomar banho que depois tenho treino.

Cesc – Mas não é só a tarde?

Tânia – É.

Cesc – Então vamos mais um bocadinho para o quarto.

Tânia – Não.

Cesc – Porquê? – Perguntou com um ar de indignado.

Tânia – Primeiro à tarde também tens treino, segundo eu vou ver como está a Joana, terceiro não vais deixar aqui o David sozinho e quarto estás a ficar muito mal habituado.

Cesc – Então dá-me só mais um beijinho. – acabou de falar e Tânia dá-lhe um beijo prolongado.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Olá!



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Vimos informar que criamos outra fic (mas esta é só da Tânia). Esperemos que passem por lá e principalmente que gostem.
http://talvezumdiatedigamote.blogspot.pt/

Beijos, Tânia

domingo, 13 de maio de 2012

Capítulo 6

Tânia estava a conduzir de volta a casa quando recebe uma chamada de David. Esta encosta o carro e atende.
Tânia – Olá! Tudo bem por aí?
David – Sim. Olha queria-te pedir um favor.
Tânia – Chuta.
David – Agora deste para o futebol foi? É que eu saiba o teu amorzinho é que é jogador de futebol.
Tânia – Tu percebeste o que eu quis dizer, agora desembucha.
David – Daqui a dois dias estava a pensar ir aí mas queria que fosse surpresa para a Joana e estava a pensar se tu me podias ajudar a preparar um jantar. Então ajudas-me?
Tânia – Mas é claro. É que nem se pergunta.
David – Obrigado. Sabia que podia contar contigo. Mas agora tenho de ir. Adeus.
Tânia – Adeus.
Chegou a casa e a primeira coisa que fez foi ir falar com a Catarina sobre a surpresa que o David queria fazer à Joana e pediu-lhe que enquanto ela e o David estivessem a preparar o jantar, que levasse a Joana às compras o dia todo, esta concordou. Os dias passaram e finalmente chegou o dia. Como combinado Catarina arrastou Joana até ao centro comercial enquanto Tânia foi buscar David ao aeroporto e foram para casa onde já estavam as coisas para a surpresa. Almoçaram e começaram a preparar a casa enquanto David tratava de decorar o quarto de Joana, Tânia preparava a sala. O quarto estava decorado com velas e com pétalas de rosas espalhadas pela cama, a sala estava igualmente decorada com velas e pétalas de rosa e também tinha uma mesa muito bem decorada. Fizeram o jantar para ele e para a Joana e quando estava tudo preparado Tânia desejou sorte ao David e despediu-se dele, indo para casa de Cesc. Faltavam apenas quinze minutos que para David pareciam uma eternidade. Passaram os quinze minutos, que embora para David parecia que tinha passado um dia. David estava perdido nos seus pensamentos quando de repente alguém toca à campainha.
Joana ao abrir a porta depara-se com a melhor coisa que podia estar à sua frente, ela vira-se e vê a Catarina dar-lhe um sorriso matreiro e desejou-lhe boa sorte e foi se embora.
Com isto a Joana volta-se para a frente e vê que ele ainda ali está a olhar para ela com os seus mais adorados olhos, e antes de se aperceber já a Joana está a correr e a saltar para os braços dele.
Joana: És tu! Tu estás aqui. Não acredito que tu vieste.
David: Queria te fazer uma surpresa, por isso pedi à Tânia alguma coisa. Mas sabes que tu ainda não me beijaste?
Joana: Desculpa. Mas se calhar não mereces.
Diz ela em tom de brincadeira, mas logo a seguir surge-lhe na cabeça que é ela que não merece ser beijada, é ela que não o merece. E ele começa-lhe a fazer imensas cócegas, até ela cair em cima do sofá e não conseguir parar de se rir.
Joana: Ok, ok. Eu beijo-te.
E ela dá-lhe um beijo muito rápido nos lábios.
Joana: Feliz?!
David: Não.
E ele agarra-a, levanta-a e beija-lha apaixonadamente, passando as mão pelo cabelo dela. E depois volta a pousá-la e a afasta suavemente os lábios dos dela, deixando-a a suspirar.
David: É assim que tu cumprimentas alguém que não vez à uma mês.
Joana: Eu tinha imensas saudades tuas. Eu amo-te tanto.
O David tapa-lhe os olhos, vira-a e sussurra no ouvido dela.
David: Eu também te amo com tudo o que eu tenho.
E dá-lhe um beijo no pescoço e continua.
David: E eu não sei como mas deve ter sido pela minha enorme beleza...
Joana: Sabes, seres tão convencido não te fica nada bem.
David: Ok. Deixa-me continuar. – Diz beijando suavemente o pescoço dela e puxando o cabelo dela para o lado. – Que nem sequer reparaste no lindo jantar que te preparei.
Joana: Tu cozinhas?
David: Porquê que nunca me deixas acabar. – Ele tira uma das mãos dos seus olhos, tapando só com uma mão e usando a outra para lhe fazer cócegas. -  Eu deixo-te acabar. Ele diz com um ar maroto e ela dá-lhe uma leve chapada no braço.
Joana: Idiota. Mas podes me deixar ver a surpresa, agora.
Ele tira a mão dos olhos dela, e olha na cara dela, e só vê um sorriso ainda maior nos olhos dela, mas ao mesmo tempo ele viu algo nos olhos dela que ele nunca tinha visto antes, mas ele deixou passar pois a cara dela de espanto e felicidade nela ainda era melhor.
Joana: Oh meu Deus! Eu não acredito que tu fizeste isto para mim.
David: Se é para ser sincero tive alguma ajuda da Tânia. Mas eu não só o melhor namorado, ó quê?
O sorriso que estava na cara da Joana descai um bocado, lembrando-se do Beckham e decidiu que o melhor seria contar-lhe a seguir ao jantar. Ele pega-lhe na mão e leva-a para a mesa, puxando a cadeira para ela se sentar e dando-lhe um beijo na testa e sussurrando.
David: Eu amo-te.
Sentou-se na mesa e tirou a tampa do tacho que estava na mesa.
David: O teu preferido, Penne de queijo, como o que comemos no restaurante italiano na Alemanha.
Joana: Adorei essas férias. Ainda nem se quer andávamos mas foi tão divertido.
David: Concordo. Divertido, mas seria mais agora, com o entretenimento privado à noite.
E ela dá-lhe um pontapé por debaixo da mesa.
Joana: Como é que eu acabei por ir nessa viagem, eu estava com pouquíssimo dinheiro.
David: Uma das minha irmãs, acho que foi a Patrícia, teve de desistir por causa de um contrato qualquer, como já estava tudo pago, eu convidei-te a ti.
Joana: Porquê que me convidaste a mim e não alguém com quem pudesses ter sexo durante a viagem?
David: Queres a resposta sincera e verdadeiramente ou a resposta perfeita.
Joana: Sincera, por favor.
“Se eu peço isto dele devia-lhe dar o mesmo.”, a Joana pensou.
David: Ok, eu podia ter sexo qualquer rapariga que fosse connosco na viagem, ou uma das raparigas alemãs. Tu eras e és a única pessoa com quem eu posso ser eu mesmo e és quem mais me faz rir.
Joana: Essa resposta, já era perfeita. – Ela pega na mão dele e olha-lhe nos olhos.  – Eu amo-te.
David: Eu também te amo. – Diz acarinhando a mão dela. – E eu ainda não te disse mas tu estás super linda e sexy.
Joana: David, eu estou a usar umas calças e uma camisola velha e estou toda suada, porque a Catarina não consegue escolher roupa à primeira. Eu odeio ir às compras, só fui porque ela insistiu que queria algo especial para o Fernando, já que ele hoje vem cá jogar.
David: E por que eu lhes pedi para te tirarem do apartamento. E quando à roupa tu não precisas de nada especial para me contentares, eu gosto de ti em qualquer coisa. Mas sinceramente o melhor é quando estás completamente nua.
A Joana volta a pontapeia-lo debaixo da mesa.
Joana: Como é que tu podes dizer coisas tão queridas e depois estragá-las com comentários inoportunos. Vamos mas é comer porque a comida já deve estar fria.
David: Não está, eu pus uma vela por baixo do tacho para o manter quente.
Ele serviu-lhe o vinho rosé enquanto ela servia os dois pratos e comeram enquanto contavam o que têm feito, deixando de fora a festa. Quando acabaram de comer, mudaram-se para o sofá e ela acha que seria o melhor momento para lhe dizer, e ele nota logo que algo mudou na cara dela, os olhos demonstravam o mesmo olhar que ela tinha no início da noite.
David: Joana, querida, o que se passa? – Ele diz segurando e massajando as mãos dela.
Joana: Tu sabes que eu te amo, certo?
David: Claro. Eu também te amo. Porque perguntas?
Joana: Eu fiz algo muito mau. E eu quero que tu saibas que eu te amo e que não significou nada...
O David larga-lhe a mão e levanta-se bruscamente.
David: Joana, o quê que tu fizeste?
Joana: Eu fui a uma festa, eu bebi demasiado, e curti com um gajo.
David: Eu não acredito que tu fizeste isso. Tu era suposto amar-me, ok. Não é suposto dormires com outros gajos. – Ele gritou.
Joana: David, eu peço tantas desculpas. Eu amo-te. E eu não tive sexo com ninguém.
David: Ok, não tiveste sexo com ninguém, só curtiste, muito melhor. – Diz ele sarcasticamente. – Olha, eu vou dar uma volta, não sei quando volto.
Ele vai buscar o casaco e dirige-se para a porta, e a Joana diz a chorar.
Joana: Por favor, não vás, eu amo-te. Por favor.
Ele fecha a porta e cai no chão a chorar; passado algum tempo, ela levanta-se e dirige-se para o quarto, mas ao abrir a porta, ela vê um quarto cheio de pétalas e velas, e ela só fecha a porta corre para a sala, senta-se ao lado da porta e fica lá caída a chorar à espera que ele voltasse.
Por volta das duas da manhã, a porta abre-se e a Joana vira-se com lágrimas a escorrer dos olhos.
Joana: David, és tu?
Mas ela depois apercebe-se que é a Catarina e o Fernando aos beijos.
Catarina: Joana, o que se passa?
Joana: Nada.
Catarina: Querido, podes ir andando para o quarto, eu já vou lá ter.
Fernando: Ok, babe.
E dá-lhe um rápido beijo nos lábios.
Fernando: As melhoras, Joana.
E vai para o quarto da Catarina. A Catarina baixa-se para ficar ao nível dos olhos da Joana.
Catarina: Querida, o que se passa? Tu deverias estar com o David.
E com isto ela começa a chorar ainda mais.
Catarina: O quê que aconteceu?
Joana: Eu contei-lhe sobre o Beckham.
Catarina: Oh! Joana. Queres que eu fique aqui contigo?
Joana: Não, não é preciso. Vai lá ter com ele.
Catarina: Tens a certeza?
Joana: Sim.
Catarina: Tu devias ir para o teu quarto, ainda te constipas aqui fora.
Joana: Ele preparou o quarto com pétalas e velas, não me apetece muito ir para lá. Mas se vocês se quiserem usá-lo estão à vontade.
Catarina: Não é preciso. Mas podes ir para o quarto da Tânia, tenho a certeza que ela não se importa.
Joana: Eu prefiro ficar aqui, caso ela apareça.
Catarina: Ok. Boa noite, Joana.
Joana: Boa noite, Catarina. Diverte-te.
A Joana diz com um sorriso na cara, e a Catarina cora.
Catarina: É bom ver-te a sorrir, mesmo que seja a minha custa.
Joana: A única pessoa que consegue pôr um completo sorriso na cara é ele.
Diz a Joana já para si, enquanto a Catarina dirige-se para o quarto.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Capitulo 5

Tânia acordou de manhã com o seu pensamento em Elena. Desde daquele acontecimento ela ainda não tinha tido oportunidade de falar com Elena sobre o que se tinha passado. Decidiu ir tomar um duche. Vestiu-se e tomou o pequeno-almoço.
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Era um pouco cedo, oito da manhã, ainda estavam todos a dormir, então decidiu ir ver um pouco de televisão até ás nove, hora que iria falar com Elena.
***
Aquela noite foi a primeira em que Catarina e Fernando dormiram juntos como noivos e foi, sem dúvida, fantástica, talvez a melhor que já tinham passado juntos. Nesse dia Catarina tinha de ir trabalhar e Fernando um compromisso com amigos e desse modo não iriam poder passar o dia juntos porém iriam almoçar a uma pizzaria italiana pela qual tinham passado no outro dia, enquanto passeavam no centro de Barcelona.
Catarina foi a primeira a acordar dos dois e a primeira coisa que fez foi dirigir-se à cozinha pois estava esfomeada.
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Chegou à cozinha tirou do armário um pacote de bolachas. Quando estava a sair da cozinha reparou que Tânia estava sentada no sofá. Catarina lembrou-se que nem ela nem Joana sabiam da novidade. Sentou-se ao lado desta no sofá.
Catarina – Bom dia! – disse com um enorme sorriso.
Por sua vez Tânia demorou algum tempo a responder.
Tânia – Bom dia. – Disse com um sorriso forçado.
Catarina – Tenho uma novidade fantástica para te contar!
Tânia – O que é?
Catarina esticou a mão assim mostrando o anel de noivado.
Tânia – A serio?! O meu deus, é lindooooo!
Catarina – Eu sei, é lindo! Estou tão feliz!
Tânia – Pois acredito. Ele está cá?
Catarina – Sim, está a dormir.
Tânia – Vai lá fazer-lhe uma surpresa.
Catarina fez-lhe um olhar maroto.
Catarina – Já estou a ir. – disse já á porta da sala.
***
Joana acordou por volta das oito e meia, levantou-se, vestiu-se e dirigiu-se para a cozinha para ir comer mas no caminho vê Tania sentada no sofá com a televisão ligada a olhar para o nada.
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Tânia estava bastante distante, não prestava atenção nenhuma ao que dava na televisão.
Joana – Bom dia, minha linda! – Disse por detrás do sofá dando-lhe um beijo na testa.
Tânia – Bom dia. Já sabes das novidades?
Joana – Quais novidades?
Tânia – Estou a ver que ainda não sabes mas não vou ser eu a contar-te.
Joana – Porquê?
Tânia – Porque não me compete a mim contar-te.
Joana – Ok. Mas é alguma coisa má?
Tânia – Não. É bastante boa até.
Joana – Agora estou bastante curiosa.
Tânia – Aguenta essa curiosidade.
Joana – Este bem vou aguenta-la. Mas o que é que se passa contigo?
Tânia – Nada.
Joana – Nada, não. Conheço-te e vejo que não estás bem. Passa-se alguma coisa com o Cesc?
Tânia – Não.
Joana – Então o que é? Estou a ficar preocupada.
Tânia – Prometes não contar a ninguém? Nem ao David e muito menos ao Cesc e á Catarina.
Joana – Mau, agora estou mesmo muito preocupada. E fica descansada que não conto a ninguém. Conta lá o que se passou.
Tânia – Lembras-te do dia da festa do Káká em que a Catarina me encontrou na garagem a tentar acordar a Elena e quando ela me perguntou o que se tinha passado eu disse-lhe que ela tinha bebido demasiado e desmaiou.
Joana – Sim, lembro-me perfeitamente de me contarem isso.
Tânia – Eu menti.
Joana – Então o que é que se passou?
Tânia – Eu vi uma coisa que não devia ter visto mas acima de tudo que não devia ter acontecido. A Elena não estava bêbada, ela foi violada.
Com esta confissão Joana não queria acreditar no que ouvia como é que ela tinha omitido uma coisa tão importante, não sabia o que dizer. Tocou as nove badaladas e Tânia levantou-se, pegou na carteira e saiu de casa deixando Joana sentada no sofá.
Conduziu até a casa do Sr. Carlos e da D. Maria, pais de Cesc e Elena, visto que ela ainda lá vivia. Quando lá chegou tocou a campainha, depois de uns momentos de espera a porta abriu-se e por detrás apareceu uma figura masculina, o Sr. Carlos.
Sr. Carlos – Bom dia Tânia. – Cumprimentou-a com dois beijinhos. – A que se deve esta maravilhosa visita?
Tânia – Vim falar com a Elena. Será que é possível?
Sr. Carlos – Claro que é. Mas por momentos pensei que vinhas ter com o Cesc.
Tânia – Mas ele está aqui?
Sr. Carlos – Sim. Sentiu falta do comer da mamã e veio cá jantar e acabou por cá dormir. Mas vai ter com a Elena, acho que já deve estar acordada.
Dirigiu-se até ao quarto de Elena e bateu á porta.
Elena – Sim!?
Tânia – Bom dia!
Elena – Bom dia ! Então a que se deve está visita?
Tânia – Vim falar contigo.
Elena – Sobre o quê?
Tânia – Sabes muito bem do que venho a falar.
Elena – Sabes que o Cesc dormiu cá? – Disse numa tentativa de mudar o assunto.
Tânia – Sim sei mas não mudes de assunto.
Elena – Mesmo que quisesse não conseguia. Mas diz lá o que queres.
Tânia - Quero saber como estás e o que vais fazer?
Elena – Já me conformei com o que aconteceu e quanto ao que vou fazer, não vou fazer nada.
Tânia – Como assim não vais fazer nada?
Elena – Não vou fazer nada.
Tânia – Não vais acusa-lo?
Elena – Para quê?
Tânia – Ele violo-te, caramba.
Elena – Sim violo-me mas o que é que posso fazer.
Tânia – Leva-o a tribunal. - Disse interrompendo Elena.
Elena – Ele é conhecido, rico. Mesmo que o ponha em tribunal, ele ganha o caso e alias eu não consigo.
Tânia – Não consegues?
Elena – Não. Ele era una dos meus melhores amigos.
Tânia – E depois?
Elena – E depois não vou fazer nada. Simplesmente vou fingir que ele nunca existiu na minha vida.
Tânia – Vais deixa-lo sair impune com o que fez?
Elena – A consciência há-de pesar.
Tânia – Pois mas até pesar sabes lá se ele não faz isso a outras raparigas.
Elena – Não acredito.
Tânia – Não acreditas? Ele violo-te, não violou. Então queres mais provas que ele pode voltar a fazer isso.
Elena – Acho que estás a exagerar um pouco.
Tânia – Eu acho que não.
Elena – Eu sei o que estou a fazer. Já não sou nenhuma criança. Tenho 20 anos, porra.
Tânia – Ok. Tu é que sabes. Mas acho que te vais arrepender.
Elena – Não fiques chateada comigo.
Tânia – Eu não estou chateada. Só estou surpreendida e desiludida com a tua decisão.
Elena – Só te peço que me apoies na decisão.
Tânia – Claro que te apoio. Só não concordo com ela. – Disse abraçando-a. Estas são interrompidas com o bater da porta.
Elena – Podes entrar.
Cesc – Bom dia, alegria! – Disse com bastante entusiasmo.
Elena – O que queres?
Cesc – Então soube que a minha namorada estava cá e vim vê-la.
Elena – Logo vi. Bem vou deixar os meninos sozinhos. E nada de badalhoquices. – Saiu do quarto.
Logo que Cesc viu que estavam sozinhos, puxa Tânia para si e beija-a com bastante intensidade. Aquele beijo já estava a tomar outros caminhos e assim Tânia decidiu por termo ao beijo, o que fez com que o Cesc reclama-se.
Cesc – Então estava a gostar tanto deste beijo. - Disse com um sorriso perverso.
Tânia – Pois, pois. Eu conheço-te bem. – Cesc calou-a com outro beijo que por sua vez também era bastante intenso.
Depois de alguns beijos, Tânia dirigiu-se para a porta acompanhada por Cesc. Estavam-se a despedir quando são interrompidos pela mãe de Cesc, a D. Maria.
D. Maria – Olá Tânia! Não queres almoçar connosco?
Cesc – Sim, almoça connosco.
Tânia – Gostava muito mas vou ter treino daqui a pouco.
D. Maria – Que pena. Gostava tanto que almoçasses connosco mas fica para a próxima.
Tânia – Fica combinado.
Cesc – Fica mesmo.
Tânia – Ok. Mas agora tenho mesmo de ir embora.
Cesc – Ok. – Beijou-a mas ao contrário dos outros beijos este foi dado com bastante ternura.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Agradecimentos

 

 

 

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Queríamos agradecer-vos pelas 1193 visitas nunca pensámos chegar a tal número. Pelos comentários que significam muito para nós e ficamos felicíssimas pelos tais. Esperamos que nunca deixem de seguir esta fic pois ainda temos muito para escrever e para surpreender. Espero que gostem e continuem a seguir.

 

Beijos, Tânia , Joana e Catarina

domingo, 29 de abril de 2012

Capitulo 4

 
Passados dois dias depois do incidente de Elena,Tânia estava sozinha em casa e então decidiu ligar ao Cesc para vir lhe fazer companhia.
Tânia – Olá amor!
Tânia – Estava a pensar se querias vir ter cá a casa? É que estou sozinha.
Tânia – Ok, fico à tua espera.
Dez minutos de depois Cesc toca à campainha e Tânia como estava no quarto corre para ir abrir a porta e salta para o colo dele dando-lhe um beijo bastante intenso.
Cesc – Isso era tudo saudades?
Tânia – Era…
Cesc – Ui, que a minha menina não aguenta sem mim durante dois dias.
Tânia – Pois não – beijando-o outra vez.
Cesc – Mas convidaste-me para vir cá a casa e agora fico à porta?
Tânia – Claro que não! Entra.
Foram sentar-se no sofá onde começou a haver uns beijos mais intensos e uma troca de carícias mais ousadas. Deixaram-se levar pelo momento e Cesc começou por lhe tirar a camisola e deita-a no sofá e começa por lhe beijar o pescoço e foi descendo até ao delinear da calças, fazendo Tânia soltar um pequeno suspiro, esta volta-se a pôr por cima dele e tirou-lhe a camisola. Começou por apenas lhe beijar os seus abdominais mas assim que pode começou a desapertar as calças e não perdeu tempo e acariciou-o mas este pôs termo ao que ela fazia.
Cesc – A que horas elas chegam?
Tânia – Por volta das seis mas está descansado que elas não aparecem.
Cesc – Tens a certeza?
Tânia – Tenho. Mas se não queres… - levantando-se mas Cesc puxa-a novamente para cima dele, onde se continuaram a envolver. Tânia continuou a acaricia-lo, o que levou Cesc a soltar um pequeno gemido e Tânia apenas sorriu com o sucedido. A excitação era tamanha que retirou o soutien a Tânia e esta tirou-lhe os boxers. Os seus beijos eram cada vez mais intensos, as mãos de Cesc percorriam o corpo de Tânia como fossem um mapa. Cesc ia retirar a ultima peça de roupa que restava no corpo de Tânia quando Joana entra em casa e depara-se com eles naquele estado.
Joana – O meu deus. Desculpem!
Tânia – Mas tu não devias chegar apenas ás seis? - Disse saindo de cima de Cesc e pondo uma almofada em cima dele e tapando os seus seios com as mãos. – Estas a olhar para onde Joana?
Joana – Desculpa, mas é impossível não olhar para o Cesc enquanto ele está assim. – Disse provocando-a.
Tânia – Aí que me vou chatear.
Joana – Pronto, vou para o quarto e vistam-se lá e sabem que existe o quarto para alguma coisa ou fizeram isso por causa da adrenalina de serem apanhados, olha que não correu lá muito bem. – e saiu da sala.
Quando Joana sai, Cesc olha para Tânia e desmancha-se a rir.
Tânia – Estás-te a rir de quê?
Cesc – Da tua cara quando a Joana disse aquilo.
Tânia – Ai é! – Disse já se vestindo.
Cesc – Sim – encostando-se a Tânia.
Tânia – Vai-te vestir. Olha que a Joana ainda volta a aparecer.
Cesc – Agora quem não quer és tu. – Começando-se a vestir.
Tânia – Não é que eu não queira, apenas não quero ouvir mais bocas.
Cesc – Bocas?
Tânia – Sim, já sei que ao jantar a Joana vai mandar bocas, a Catarina vai perceber e vai começar também.
Cesc – Oh! E tu ainda ligas.
Tania – Não mas … - Cesc interrompe-a com um beijo e estes são interrompidos pelo toque do telemóvel de Cesc. Este atende mas poucos minutos depois desliga.
Tânia – Quem era?
Cesc – Era o Alexis a perguntar se queria ir ter com eles para jogar PES.
Tânia – Queres ver que ele me quer roubar o namorado.
Cesc apenas se ri e despede-se dela.
 
***
 
Joana tinha acabado de presenciar um momento entre um casal e apesar de não ter sido uma coisa que ela fizesse questão de ver, fê-la pensar sobre os seus momentos com o David.
 
4 Anos antes
Joana – Eu não me quero mudar.
Ela diz deitada nos braços dele a seguir a terem tido sexo.
David – Eu sei. Eu também não quero que vás embora mas é o melhor para ti.
Joana – Eu sei. Eu só sei que vou sentir a tua falta.
David – Eu também. – Diz beijando-lhe a testa. – Mas nós vamos arranjar maneira de nos ver, ok? Agora vamos só dormir que amanhã tens um grande dia.
Eles dão um simples e rápido beijo nos lábios e ela deixa-se adormecer nos braços dele pelo o que seria uma noite de descanso, a única durante muito tempo.
Na manhã seguinte, ela acorda com beijos a serem pressionados no seu pescoço.
Joana – Bom dia.
Ela diz virando-se e ficando de frente para ele.
David – Hey! Dormiste bem?
Joana – Mais ou menos. Não sei como é que vou adormecer sem ti ao meu lado.
David – Que tal um peluche gigante? – Ele diz em tom de brincadeira.
Joana – Sabes é capaz de ser uma boa ideia. Podia te substituir por completo.
A Joana ao dizer isto só sente o David ao saltar para cima dela e a fazer-lhe cócegas, a Joana adora esta sensação, o corpo dele pressionado sobre o dela e a comportarem-se como crianças.
David – Retira o que disseste. – Ele diz fazendo ainda mais cócegas em todos os pontos que ele sabe que a fazem encolher-se e soltar um pequeno riso e guincho.
Joana – Nunca. – Ela diz no meio de risos.
Com isto ele começa a pressionar pequenos beijos na parte de trás da orelha que a fazem ficar descontrolada, depois de uns quantos beijos ela finalmente se dá por vencida.
Joana – Ok. Tu ganhas, tu és melhor que um peluche.
David – Bem me parecia. – Diz, afastando os lábios de trás da orelha e posando-os ao de leve nos lábios, quando se retira os seus olhos encontram-se, o que o leva a perguntar. – Quando tens de estar no aeroporto?
Joana – Uma hora. E eu sei o que vais perguntar a seguir. – Ela diz com um sorriso maroto. – Se formos rápidos, podemos.
David – Tu conheces-me demasiado bem. – Ele diz largando outro beijo nos seus lábios.
David sabia que tinha de fazer o seu melhor, eles poderiam não se ver durante mais um mês, ele precisava de saber que ela aguentava um mês apenas com um vibrador, sem ter de recorrer a outro homem. Com isto ele começa a retirar-lhe a pequenas cuecas que ela tinha vestidas, soltando-lhe pequenos beijos pelas pernas ao mesmo tempo que as puxava para baixo, ao regressar para cima puxou-lhe suavemente a larga camisola do corpo, nunca tirando os olhos dos olhos dela. Mantendo os olhos ligados, levou-lhe as mãos ao seios massajando-os suavemente até os mamilos ficarem erectos, enquanto ela retira-lhe os boxers e começa a massajar-lhe o pénis até ele estar pronta para lhe entrar.
Ao entra-la , apesar de ele ter de ser rápido, ele leva o seu tempo, tentando arranjar a melhor posição de a fazer atingir o orgasmo mais rapidamente e com isto ela finalmente atinge acompanhado com o dele.
Joana – Oh... DAVID... DAVID... Oh... Por favor.
David – Wow.
Ele diz deitando-se ao seu lado e beijando-lhe a testa.
David – Espectacular.
Joana – Espero que isso te faça aguentar até daqui a um mês.
David – Claro. Desde que tenha a minha mão, tudo bem.
Ela ri-se um pouco.
Joana – Eu tenho de ir tomar banho.
David – Vai eu vou fazer um óptimo e energético pequeno-almoço.
Joana – Convém depois desta manhã.
Ela diz, levantando-se. E com o David a ver-lhe ir para casa de banho e a desejar que a pudesse ver assim todos os dias.
  
Tânia dirige-se para o quarto de Joana e bate à porta do mesmo. Com o bater da porta Joana acorda dos seus pensamentos
Tânia – Posso?
Joana – Podes. Que deseja a menina?
Tânia – Queria te pedir para não contares o que viste ali na sala. Nem mesmo à Catarina.
Joana – Está descansada que daqui não sai nada, vai comigo para o túmulo.
Tânia – Obrigada. – Abraçando-a. – Gosto tanto de ti.
Joana – Também eu de ti. E já agora desculpa aquilo que disse há pouco.
Tânia – Não faz mal. Até logo, tenho de ir para o treino – saindo do quarto.
Joana – E Mazel Tov.
Tânia – O quê ?!
Joana apenas se ri. 
 
***
 
No dia seguinte, Catarina acordou cedo, apesar de no dia anterior ter chegado a casa bastante tarde, pois tinha ido com Fernando a uma discoteca, de modo a que ele ficara em sua casa a dormir. Manteve-se deitada na cama, aconchegada a Fernando, a ouvir a sua respiração regular. Alguns minutos depois Fernando acorda.
Fernando - Bom dia, amor! Já estás acordada à muito tempo? – diz ele, espreguiçando-se.
Catarina - Bom dia, hum..nem por isso só à uns minutos.
Fernando ajeitou-se na cama, aproximando ainda mais os seus corpos.
Fernando - Dormiste bem?
Catarina - Como uma pedra, e tu?
Fernando: Também – disse sorrindo-lhe de forma afectuosa – O que achas de fazer-mos um piquenique no jardim que fica aqui perto?
Catarina - Parece-me muito bem! Muitíssimo Romântico!
Fernando - Eu sou um namorado extremamente romântico.
Catarina sorriu-lhe e beijo-o nos lábios.
Catarina – Pois és.
Dito isto, Catarina rebolou para cima dele, encaixando-se perfeitamente no seu corpo. Começa por lhe preencher a cara com suaves beijos, percorrendo a testa até ao pescoço, enquanto lhe sussurrava coisas aos ouvidos que lhe faziam os boxers mais apertados. Quando ela finalmente chegou aos lábios, as suas bocas abriram-se imediatamente, fazendo com que as suas línguas se encontrassem num desejo infinito. Enquanto os seus lábios estavam juntos as mãos dele iam descendo do cabelo para a cintura, massajando-a. De seguida ele retirou-lhe delicadamente o sutiã, cobrindo os seus seios com as mãos. Os lábios dela descem vagarosamente até aos abdominais dele, beijando-os e fazendo suaves carícias com as mãos. Quando o desejo se tornou demasiado forte para poderem resistir, ele tira-lhe as cuecas e coloca-se por cima dela. Ele sente-se a penetrar nela e ela solta um gemido de prazer. Ambos se movimentam de forma ritmada e experiente provocando uma explosão de prazer. Quando acabaram, mantiveram-se deitados lado a lado, ofegantes, durante alguns minutos.
Catarina - Temos de nos ir arranjar. – disse ainda com a respiração irregular.
Fernando - Ok, eu vou à cozinha preparar comida para levarmos.
Catarina - Ok.
Ela foi até à casa de banho e tomou um banho rápido. Secou o seu cabelo e o seu corpo a uma toalha e envolveu-se nela. De seguida foi lavar os seus dentes. Entretanto Fernando entra na casa de banho, ainda despido.
Fernando - Já preparei tudo.
Catarina acenou com a cabeça e Fernando pôs-se atrás dela envolvendo a sua cintura com seus braços. Ela acabou de lavar os dentes e virou-se para ele, que a beijou.
Fernando - Dentes muito bem lavados, sim senhora.
Catarina riu-se.
Catarina - Não me parece boa ideia que andes assim despido pela casa, elas podem cá estar.
Fernando - Eu creio que elas já saíram.
Catarina - Ok, vai-te despachar que eu vou-me vestir.
Catarina dirigiu-se de volta para o quarto e escolheu um dos seus vestidos de Primavera. Arranjou o cabelo em frente do espelho e colocou aquilo que achou necessário dentro de uma pequena mala.
Entretanto Fernando entra no quarto e vai até ao guarda-roupa buscar umas roupas que tinha deixado lá em casa para situações como aquela. Tratava-se de uma camisa branca e de umas calças, que ele vestiu rapidamente, com uma agilidade impressionante. Catarina manteve-se sentada na cama a observa-lo enquanto pensava:  “Ele é, sem dúvida, o homem mais bonito que já vi até hoje!”.
Fernando - Estás pronta?
Ela demorou algum tempo a responder como se estivesse ainda a acordar um sonho. “Desde que o conheço a minha realidade é como um sonho” pensou, sorrindo perante tal perspectiva.
Catarina - Sim… claro, amor.
Pegaram nas suas coisas e saíram. Decidiram ir a pé, pois o jardim não ficava muito longe. Enquanto caminhavam de mãos dadas iam conversando alegremente. Assim que chegaram ao jardim estenderam na relva, sobre a sombra de uma grande macieira, uma toalha suficientemente larga para ambos se poderem deitar. Ficaram ali deitados, de mãos entrelaçadas a observar as nuvens que iam passando.
Fernando – Aquela nuvem parece um dinossauro.
Catarina riu-se
Catarina – A mim parece-me mais uma ovelha.
Fernando  - Olha, olha aquela parece um coração!
Catarina – Ohh, pois parece!
Ele colocou o seu braço por cima dela e beijo-a nos lábios, no pescoço e de seguida deu-lhe alguns beijos esquimós, roçando o seu nariz no dela. Catarina sorriu-se. Ela adora beijinhos esquimós. Seguidamente ele voltou-se a deitar, ainda com as mãos entrelaçadas. Ficaram assim, em silencia, apreciando o momento, durante alguns minutos.
Catarina – Olha – disse apontando para uma nuvem – Parece uma lasanha!
Fernando soltou uma gargalhada.
Fernando – Estás com fome.
Não era uma pergunta, mas Catarina acenou-lhe com a cabeça afirmativamente. Ambos de sentaram , lado a lado, e Fernando começou as tirar comida do interior da mala que haviam trazido.
Fernando – Temos aqui uma sandes de queijo, de atum e uma surpresa…
Catarina – Uma surpresa? – disse ela de forma curiosa.
Fernando manteve a sua mão esquerda na dela e colocou-se à sua frente, ambos com as pernas cruzadas.
Fernando – À uns dias passei por uma loja de queijos e encontrei lá o teu queijo preferido – fez uma pequena pausa e tirou da mala uma outra sandes embrulhada num guardanapo – e no outro dia deixei-o em vossa casa para depois o comermos juntos, mas acabei por optar por te fazer uma sandes de queijo da serra.
Catarina pegou na sandes, e inclinou-se para a frente de modo a que os seus lábios se tocassem.
Catarina – Muito obrigada, amor!
Fernando – Eu sei que tens muitas saudades de Portugal e que não é um queijo que vai mudar isso , mas achei que podia ajudar.
Catarina deu uma dentada na sandes, e depois  inclinou-se para a frente e abraçou-o.
Catarina – Ohh eu amo-te tanto, obrigada por te preocupares, mas eu estou bem, fica descansado.
Fernando – Eu também te amo muito, mais do que aquilo que alguma vez julguei ser humanamente possível.
Olharam-se durante instantes, com as suas cara muito juntas, até que ela lhe deu um beijinho esquimó. Fernando sorriu-lhe. “Era capaz de fazer tudo para o ver sorrir assim todos os dias das nossas vidas” pensou Catarina.
Fernando – Mas, amor, as surpresas ainda não acabaram!
Catarina – Outra surpresa? O que é?
Fernando – Vais ter de esperar – disse sorrindo.
Catarina – Hum ok, mas agora estou extremamente curiosa!
Ela duvidava que alguma surpresa pudesse superar esta, no entanto estava completamente enganada.
Fernando – Vais ter mesmo de esperar, vá come as tuas sandes.
Catarina partilhou as suas sandes de atum e queijo com Fernando. Quando já estavam cheios encostaram-se à grande macieira.
Catarina – Este jardim faz-me lembrar aquele jardim ao qual nós íamos nos nossos primeiros anos de namoro.
Fernando – Foi por isso que o escolhi – fez uma pausa, olhando para ela nos olhos, num olhar capaz de mostrar os seus sentimentos mais profundos – Não te parece que, debaixo desta macieira, não existe tempo… como se estivéssemos apenas aqui os dois sentados, juntos, para sempre…
Uma lágrima soltou-se e percorreu o rosto de Catarina. Esta não era uma lágrima de tristeza, mas sim de felicidade, gratidão, e amor, … Era uma lágrima de alguém que já não podia expressar o seu amor por palavras, pois não conhecia palavras capazes de o fazer.
Fernando envolveu o pequeno rosto dela com as suas grandes mãos.
Fernando – Catarina…- também ele estava a tentar conter as lágrimas – tu és o amor da minha vida… Eu amo-te mais do que alguma vez amei alguém, mais do que qualquer outra pessoa, mais do que qualquer outra coisa… tu fazes parte de mim tanto quanto eu próprio faço parte de mim… Estamos unidos para sempre de diversas formas, algumas delas inexplicáveis e incondicionais! Quero unir-me a ti de todas as maneiras que forem possíveis, para todo o sempre – ele remexeu num dos bolsos e do seu interior retirou uma caixa – Catarina, gostarias de te casar comigo? – abriu a caixa e no seu interior estava um anel. Era o anel mais bonito que Catarina alguma vez vira na sua vida.
Ela não precisava de pensar, não havia qualquer dúvida de que queria passar o resto da sua vida junto do homem que estava á sua frente. Se uma coisa era certa era o seu amor incondicional e infinito que sentia por ele. Ele era também o amor da sua vida.
Catarina saltou para cima dele, colocando os seus braços á volta do pescoço de Fernando e sussurrou-lhe ao ouvido.
Catarina – Nada me faria mais feliz do que viver contigo durante o resto da minha vida! É claro que me caso contigo!
Os seus lábios uniram-se num beijo apaixonado, simultaneamente feroz e delicado, arrojado e voraz. Este beijo transbordava de paixão e de desejo, mas acima de tudo, amor. Quando os seus lábios se apartaram, Catarina colocou o anel que Fernando lhe dera. Anel, esse, que nunca mais tirou.